Jogo
Fatal Frame é dos jogos de survival horror mais bem recebidos na atualidade. O principal objetivo no jogo é resolver um mistério que está ligado às antigas superstições japonesas.
Os principais inimigos que o jogador terá de enfrentar são fantasmas;
alguns amigáveis, mas a maioria não é. A sua única forma de defesa é a Camera obscura, que permite ao jogador exorcisar os fantasmas tirando fotografias deles, selando seus espíritos no filme.
- Fatal Frame (2001)
- Fatal Frame II: Crimson Butterfly (2003)
- Fatal Frame III: The Tormented (2005)
- Fatal Frame IV: Mask of the Lunar Eclipse (2008)
Baseado em fato reais
É basicamente baseado na história verdadeira (e também não lenda) que cerca a mansão Himuro, no Japão.
Há rumores de a mansão ser o palco das mortes violentas de uma família
japonesa e vários de seus associados, algumas décadas atrás.
A família Himuro
participava de um específico e enigmático ritual xintoísta com o nome
de "Ritual de Estrangulamento", que era usado para selar o karma ruim da Terra.
O Karma, chamado "Malice" (ou Malícia), emergiria em uma data
específica perto do final do ano de um portal no jardim interno da
mansão. Para prevenir isso, uma donzela era escolhida ao nascer e
isolada do mundo externo para ser criada como um cordeiro para
sacrifício. Isso era feito para prevenir que ela, a "Donzela do
Santuário da Corda", adquirisse qualquer ligação com o mundo externo, o
que arruinaria o ritual. Antes do "Ritual de Estrangulamento", outra
donzela era escolhida para o "Ritual do Demônio Cego" que, ao ser
amarrada, sua face era forçada contra uma máscara de madeira com espetos
nos locais onde deviam estar os olhos. A relação dessa prática com o
"Ritual do Estrangulamento" não é conhecida, mas aparentemente era
necessária para o sucesso.
Após o tempo certo ter passado, chegaria o dia do "Ritual do
Estrangulamento" para a "Donzela do Santuário da Corda", onde ela seria
atada por cordas nos seus pulsos, tornozelos e pescoço. As cordas eram
amarradas a times de bois, que puxavam radialmente do corpo da menina,
arrancando seus membros de seu corpo. Não é conhecido se ela estava
morta antes de seus membros serem arrancados, entretanto, é lógico que a
corda do pescoço a sufocaria, apesar de ela estar sentindo uma dor
agonizante. As cordas usadas para amarrar seus apêndices seriam
ensopadas com seu sangue e cruzadas no portal da Malícia. Mas o portal
só permaneceria fechado por aproximadamente 75 anos antes de o ritual se
repetir. Por gerações, essa tradição era passada pela família Himuro, o
chefe da família sempre participava dos procedimentos.
Porém a honra da família levou ao desastre. Durante o último "Ritual
de Estrangulamento" registrado, é dito que a "Donzela do Santuário da
Corda" avistou um homem do lado de fora da mansão vários dias antes do
ritual. Ela se apaixonou por ele, e seu novo apegamento à Terra manchou
seu sangue e seu espírito; o ritual e seu sacrifício falharam
miseravelmente. O chefe soube do acontecido e perdeu sua sanidade. Ele
correu pela mansão assassinando sua família, os sacerdotes, e qualquer
desafortunado que estivesse visitando a mansão na ocasião. Envergonhado
com sua falha de prevenir a calamidade, ele caiu sobre sua própria
katana, cometendo o harakiri. A Família Himuro e os rituais performados
por ela agora estavam mortos. As pessoas locais ficaram quietas quanto a
história, e eles não estavam nada ansiosos para descobrir detalhes das
mortes. Ainda hoje, esforços são feitos para descobrir mais informações
sobre a família e sua tragédia, mas os registros são poucos.